Colheita: Outubro-Dezembro (safra principal), Março-Junho (mitaca)
Elevação: 800–1.900 metros (2.600–6.200 pés) acima do nível do mar
Precipitação: 1.100–2.400 milímetros (43–94 polegadas)
Temperatura: 17°C–27°C (63°F–81°F)
Norte de Santander, no nordeste da Colômbia, é o local das primeiras plantações comerciais de café do país. O café foi trazido da vizinha Venezuela para o Norte de Santander e, em 1808, as primeiras colheitas foram enviadas de volta através da Venezuela para serem exportadas (Palácios 2009).
O café se espalhou rapidamente no departamento e, ao longo do século XIX, Norte de Santander foi o epicentro da produção cafeeira colombiana. Na década de 1890, a produção de café estava bem estabelecida em Santander e Cundinamarca, mas o Norte de Santander produzia mais da metade do café da Colômbia, exportando 120.000 sacas por ano (Ocampo e Botero 2000).
Cúcuta, no Norte de Santander, é considerada o local das primeiras plantações comerciais de café da Colômbia.
Algumas décadas depois, porém, a importância do café do Norte de Santander começou a diminuir à medida que a produção crescia rapidamente em outros departamentos. Em 1932, as regiões produtoras do Eje Cafetero passou a dominar o setor, e a contribuição do Norte de Santander representava apenas 8% da produção total da Colômbia, que até então era de 3,5 milhões de sacas por ano (Ocampo e Botero 2000).
Hoje, Norte de Santander é um produtor relativamente pequeno, representando cerca de 3% da produção da Colômbia. O departamento produz entre 360 mil e 390 mil sacas por ano (AGRONET 2022), cultivada em 23 mil hectares de terra.
De todos os departamentos da Colômbia, o Norte de Santander tem a maior área remanescente de cultivo “tradicional”, conforme definido pela FNC – ou seja, com uma densidade inferior a 2.500 árvores por hectare. O café em sistemas de cultivo tradicionais é geralmente constituído por árvores mais velhas cultivadas à sombra. Em 2021, havia 1.650 hectares de cultivo tradicional no departamento – mas,